O que é:
O nome “cirurgia micrográfica” significa “cirurgia realizada com controle microscópico”. É o padrão ouro para tratamento do câncer de pele.
Para que serve:
Os tumores de pele apresentam um crescimento microscópico que se estende por uma área maior do que a do tumor e que não é visível ao olho humano. Por isso a cirurgia microfágica é a melhor técnica utilizada para tratar os principais tumores da pele. A cirurgia de Mohs permite avaliar as margens laterais e profundas durante o ato cirúrgico, orientando o cirurgião dermatológico onde estão as raízes do tumor. Uma taxa de cura para o câncer de pele de próximo a 100% é obtida com essa técnica.
Sessões e efeitos colaterais
Com esse método preciso, evita-se que resquícios do tumor original voltem a se desenvolver no mesmo ponto e ao mesmo tempo preserva ao máximo o tecido sadio ao redor do tumor. Isso também minimiza a cicatriz no local, preservando a estética e a função da área acometida pelo tumor.
As etapas da cirurgia de Mohs consistem na remoção do tumor com mínima margem. São retiradas finas camadas de tecido doente e o material é preparado para análise com microscópio no mesmo momento da cirurgia. Caso o exame evidencie a presença de tumor nas margens, novas etapas são realizadas até não serem mais visualizados tecidos com células alteradas ao microscópio. Ao final, segue reconstrução da área operada.
Vantagens
Na cirurgia de Mohs, o resultado do exame da biópsia é obtido durante a cirurgia, possibilitando a ampliação e o rastreamento do tumor, com a ferida, ainda aberta. O fechamento (reconstrução) do tumor será realizado, somente, após a conclusão, através da visualização no microscópio, de que todo o tumor foi removido. É o método de remoção de câncer de pele mais eficaz que existe, com as maiores taxas de cura, mínima cicatriz e melhor estética.