Queloides são uma resposta exagerada do organismo.
Mas existem tratamentos que corrigem as imperfeições com a mesma força.
Depois daquela cesárea, algumas mães olham no espelho e pensam: essa cicatriz vai melhorar. Mas para quem desenvolveu quelóide, o tempo só piora o aspecto grosseiro formado no local do corte. A alegria de ter um filho é substituída pela baixa autoestima e a não aceitação das mudanças geradas no corpo.
Esse tipo de cirurgia é apenas um exemplo de como uma cicatriz imperfeita pode mexer com a vida de quem tem. O quelóide pode ocorrer em qualquer lugar do corpo, já que é uma resposta cicatricial intensa do organismo, que extrapola os limites de um dano cutâneo ocasionado por uma inflamação, queimadura ou incisão cirúrgica.
A tecnologia a nosso favor
Calma, vai dar tudo certo! Atualmente existem muitas formas de tratamento para o quelóide, com sucesso variável. As melhores técnicas são:
1) Infiltração com corticóide ou bleomicina (para amaciá-los e abaixá-los),
2) Associação com a crioterapia,
3) Microagullhamento,
4) Luz intensa pulsada (para retirar a cor vermelha da pele),
5) Laser fracionado (laser de CO2, fraxel®, Nd:YAP) e
6) Cirurgia nos casos extensos para corrigir as imperfeições e uniformizar a pele.
A escolha do tratamento dependerá do local e tamanho do quelóide. Quem dirá qual tratamento é o mais indicado para o seu caso é o dermatologista. Só ele pode traduzir melhor a resposta de como o seu corpo reage aos danos cutâneos.
Dr. Eugênio Reis – Dermatologista
CRM-DF I 15586 I RQE: 10615.7
(61) 3328.6449/ 98118.5229
